O uso do onde e do aonde

 "Onde" e "aonde" são pronomes interrogativos ou relativos que se referem a lugares ou posições. A principal diferença entre eles está relacionada ao uso de preposições.

"Onde": é usado para indicar um lugar estático, ou seja, sem movimento. É geralmente utilizado com verbos que indicam estado ou localização.

Exemplo 1: Onde você mora?

Nesse caso, "onde" está sendo usado para perguntar sobre o lugar onde a pessoa vive. O verbo "mora" indica um estado de permanência.

Exemplo 2: A cidade onde nasci é pequena.

Aqui, "onde" está sendo usado para descrever o lugar estático onde ocorreu o nascimento. Novamente, o verbo "nasci" indica um estado ou uma situação estática.

"Aonde": é usado para indicar um lugar para onde alguém se desloca, ou seja, um movimento em direção a um lugar específico. É geralmente utilizado com verbos que indicam ação ou movimento.

Exemplo 1: Aonde você vai?

Nesse caso, "aonde" está sendo usado para perguntar sobre o lugar para onde a pessoa está indo. O verbo "vai" indica uma ação de movimento.

Exemplo 2: Vamos ao parque aonde costumamos ir aos fins de semana.

Aqui, "aonde" está sendo usado para indicar o lugar específico para o qual eles estão se deslocando, o parque. O verbo "vamos" indica uma ação de movimento.

Em resumo, "onde" é utilizado para lugares estáticos, enquanto "aonde" é utilizado para lugares em que há um movimento em direção a eles.

O uso de A , À e do Há

 "A" (preposição): é uma preposição utilizada para indicar direção, destino ou modo, entre outras funções. Ela pode ser utilizada antes de um substantivo masculino singular.

Exemplo 1: Vou a São Paulo amanhã.

Nesse caso, "a" indica o destino ou direção em que a pessoa vai, no caso, a cidade de São Paulo.

Exemplo 2: Estou indo a pé para a escola.

Aqui, "a" é utilizado para indicar o modo ou meio de transporte utilizado, ou seja, a pessoa está indo para a escola a pé.

"À" (combinação da preposição "a" com o artigo definido feminino "a"): é utilizada antes de substantivos femininos singulares.

Exemplo 1: Vou à praia neste fim de semana.

Nesse exemplo, "à" indica o destino ou direção à qual a pessoa vai, especificamente a praia.

Exemplo 2: Vamos à festa de aniversário da Maria.

Aqui, "à" é utilizado para indicar a festa de aniversário específica, da Maria, ou seja, a pessoa está indo para a festa dela.

"Há" (verbo haver no sentido de indicar tempo decorrido): é a terceira pessoa do singular do verbo "haver" no presente do indicativo, sendo utilizado para expressar uma ação passada que ocorreu em um tempo anterior.

Exemplo 1:  muitos anos, ela morava no exterior.

Nesse caso, "" indica um período de tempo decorrido, passado. A frase significa que muitos anos atrás ela morava no exterior.

Exemplo 2: Ele foi promovido  dois meses.

Aqui, "" indica o tempo decorrido, ou seja, dois meses atrás, ele foi promovido.

Em resumo, "a" é uma preposição usada antes de substantivos masculinos singulares, "à" é uma combinação de preposição "a" com o artigo definido feminino "a" e "" é a terceira pessoa do singular do verbo "haver" no presente do indicativo, usado para indicar tempo decorrido.

Como fazer uma boa introdução

 A introdução é uma parte fundamental de uma redação, pois é nessa etapa que você deve captar a atenção do leitor e apresentar o tema de forma clara e interessante. Existem diversas abordagens para fazer uma introdução eficaz, e a escolha da melhor forma dependerá do tipo de redação, do assunto e do objetivo do texto. No entanto, aqui estão algumas estratégias comumente utilizadas:

  1. Apresentar uma situação ou fato: Comece a introdução apresentando uma situação atual, um dado surpreendente ou uma estatística relevante que esteja relacionada ao tema da redação. Isso pode despertar o interesse do leitor e mostrar a importância do assunto a ser abordado.

Exemplo: "No mundo contemporâneo, a dependência excessiva da tecnologia se tornou uma realidade inegável. Segundo pesquisas recentes, o tempo médio diário gasto em dispositivos eletrônicos ultrapassa seis horas, o que levanta questões sobre os impactos desse hábito na saúde e no bem-estar das pessoas."

  1. Apresentar uma citação ou frase impactante: Utilize uma citação de um especialista, uma frase célebre ou um provérbio que esteja relacionado ao tema da redação. Essa abordagem pode trazer uma perspectiva interessante e iniciar uma reflexão sobre o assunto.

Exemplo: "Albert Einstein certa vez disse: 'A mente que se abre a uma nova ideia jamais voltará ao seu tamanho original'. Essa afirmação nos convida a refletir sobre a importância da educação transformadora e o papel fundamental que ela desempenha na construção de uma sociedade mais justa e igualitária."

  1. Apresentar uma pergunta retórica: Faça uma pergunta relacionada ao tema que desperte a curiosidade do leitor e o incentive a continuar lendo para encontrar a resposta. Essa estratégia pode engajar o leitor desde o início.

Exemplo: "O que é felicidade? Essa pergunta tem desafiado filósofos, psicólogos e pessoas comuns ao longo dos séculos. Em uma sociedade cada vez mais voltada ao consumo e à busca incessante por realizações materiais, é fundamental refletirmos sobre o verdadeiro significado da felicidade e como encontrá-la em nosso cotidiano."

Independentemente da estratégia escolhida, lembre-se de que a introdução deve ser concisa, clara e direcionada ao tema da redação. Ela deve despertar o interesse do leitor e fornecer uma visão geral do que será abordado ao longo do texto.

O uso de em vez de e o ao invés de

 "Em vez de": é uma expressão utilizada para indicar uma substituição ou alternativa entre duas opções.

Exemplo 1: Vou assistir a um filme em vez de sair.

Nesse caso, a expressão "em vez de" indica que a pessoa optou por assistir a um filme em vez de sair. Significa que ela escolheu uma opção em substituição à outra.

Exemplo 2: Ele decidiu estudar espanhol em vez de francês.

Aqui, "em vez de" indica que a pessoa escolheu estudar espanhol como alternativa à opção de estudar francês.

"Ao invés de": também é uma expressão utilizada para indicar uma substituição ou alternativa, mas com uma ideia de oposição ou contrariedade mais forte em relação à opção original.

Exemplo 1: Ao invés de aceitar o trabalho, ele decidiu viajar.

Nesse exemplo, "ao invés de" indica que a pessoa tomou uma decisão contrária à opção original de aceitar o trabalho, optando por viajar em vez disso.

Exemplo 2: Ao invés de comprar um carro novo, ele decidiu consertar o antigo.

Aqui, "ao invés de" indica que a pessoa escolheu uma ação oposta à opção inicial de comprar um carro novo, decidindo consertar o carro antigo.

Portanto, tanto "em vez de" quanto "ao invés de" são utilizados para indicar substituição ou alternativa, mas "ao invés de" enfatiza uma oposição mais forte em relação à opção original.

O uso de à medida que e o na medida em que

 Os termos "à medida que" e "na medida em que" são expressões que indicam uma relação de proporção ou causa e efeito entre dois eventos ou circunstâncias. Embora sejam semelhantes, cada uma possui um uso específico.

  1. "À medida que": é usado para expressar uma relação de progresso, conforme algo acontece ou se desenvolve. Indica que à medida que uma ação ou evento ocorre, outro evento também acontece ou se desenrola de forma simultânea ou proporcional. É utilizado para descrever uma relação temporal ou de simultaneidade entre os eventos.

Exemplo: À medida que o sol se põe, a temperatura começa a cair.

Nesse exemplo, a queda da temperatura está relacionada ao fato de o sol estar se pondo. Conforme o sol vai se pondo, a temperatura vai caindo.

  1. "Na medida em que": é usado para expressar uma relação de causa e efeito ou proporção entre duas circunstâncias ou eventos. Indica que, na medida em que uma condição é atendida ou uma situação ocorre, outra consequência também se verifica. É utilizado para destacar a relação de dependência entre os eventos.

Exemplo: Na medida em que estudo mais, meu desempenho acadêmico melhora.

Nesse exemplo, a melhora do desempenho acadêmico está relacionada ao fato de estudar mais. Quanto mais estudo, maior é a melhora no desempenho.

É importante notar que essas expressões podem variar de acordo com o contexto e o significado que se deseja transmitir. Em geral, ambas as expressões são utilizadas para estabelecer uma relação entre eventos ou circunstâncias, destacando a progressão, simultaneidade ou causa e efeito entre eles.

Atitude

 As atitudes de uma pessoa são um determinante importante dos comportamentos relacionados com o desempenho: a quantidade e a qualidade da produção, o compromisso com a organização, o absenteísmo e a rotatividade. 

As atitudes influenciam no agir de uma certa forma e não de outra.

A produção de certos comportamentos dependem de diversos fatores, tais como: pressões individuais e da família, de colegas, experiências profissionais passada e presente, e a normas do grupo.

Seja resiliente!

 Há tempos venho acompanhando vários casos de pessoas resilientes, mas o que me chamou a atenção é que poucas utilizam este processo para se reinventarem e enfrentarem as suas necessidades e dificuldades, sem antes acontecer algo que a faça repensar sua atitude e comportamentos. Muitos agem de forma passiva na resolução de seus problemas, ou seja, esperam as coisas acontecerem para depois tomarem atitudes.

Na área da psicopatologia, resiliência é:

Padrões de respostas frente a estressores associados a doenças, dificuldades socioeconômicas, psicopatologias parentais e rupturas na unidade familiar em crianças, algumas delas  sucumbindo  a  tais  experiências,  enquanto que outras escapavam ilesas ou se tornavam mais fortes.

O conceito geral de resiliência como um padrão de funcionamento adaptativo no contexto de risco ou adversidade há duas condições básicas: 1. a exposição a um risco significativo; e 2. a evidência de adaptação positiva às  ameaças  ao  desenvolvimento.  A adaptação positiva pressupõe bom desenvolvimento apesar dos riscos; competência para lidar com o estresse, incluindo a capacidade de minimizar os efeitos do evento estressante; capacidade de recuperação rápida após o trauma; e, em longo prazo, contenção de respostas negativas e capacidade de prover consequências positivas a comportamentos que impliquem em superação da adversidade. (NERI; FONTES, 2015, p. 1477)

Pense bem! Não é preciso acontecer um acidente trágico, uma separação, uma discussão ou ser despedido de uma empresa para poder usar seu lado criativo, ser racional e mudar sua mentalidade para promover mudanças internas e externas na sua vida.

             “mudar é a oportunidade de ser o melhor” (CARMELLO, 2008)

A ideia de resiliência é a possibilidade de retomar a vida após uma agonia psíquica traumática ou em condições adversas. De acordo com Cyrulnik e Cabral (2015) uma vez acontecido o trauma não é possível voltar ao suposto estado de desenvolvimento anterior ao trauma,  [...] ou a pessoa passa a viver uma vida gastando boa parte de sua energia para se proteger das invasões e agressões do mundo, [...] ou então, encontra condições, oferecidas pela forma como seu traumatismo é tratado pelo ambiente, de realizar um processo de resiliência, de retomar suas possibilidades de investimento no cotidiano e de criação de novas oportunidades de viver. [...] Essa retomada permite que o indivíduo liberte-se do sofrimento, do isolamento e o traga de volta ao circuito relacional.

A exemplo dessas situações de pessoas que passam por traumas e conseguem retomar suas possibilidades, de criar novas oportunidades de se viver são os atletas da paraolimpíadas, pessoas vítimas de desastres ambientais, tais como: terremotos, maremotos, enchentes, ou até mesmo, acidentes automotores.

Para você que acompanha programas esportivos e vários outros noticiários, há sempre exemplos de pessoas comuns que por um determinado motivo, reenxergou a vida de forma que a fez sentir melhor e mais determinada a conseguir seus objetivos.

E, é isso que eu quero lhe mostrar, não espere o inesperado para que mude de atitude e de comportamento. Sei também o quanto é difícil tomarmos decisões de mudanças, principalmente, quando essas mudanças são em nós e que envolvem muita emoção e valor sentimental.

Mas tenha consciência de que o cenário a que nos encontramos é de incertezas e turbulências, e nesse cenário, somos pegos, em sua maioria, de surpresas desagradáveis, seja com demissão, seja com um número menor de clientes na empresa ou no seu negócio e, com isso, automaticamente teremos que fazer ajustes tanto na vida profissional quanto na pessoal, ou seja, reduzir gastos como: tirar filhos da escola particular, vender o carro e comprar um popular, diminuir as saídas com a família e por aí vai.

Saiba que independente da vontade de cada um, as pessoas têm que enfrentar seus próprios desafios, suas mudanças e buscar meios para que sobreviva a esta e outras turbulências.

“A resiliência não elimina o risco da mudança, mas encoraja líderes e colaboradores a se engajarem efetivamente na situação” (CARMELLO, 2008).

Portanto, precisamos aguçar mais nosso processo perceptivo para termos uma noção sistêmica do que está acontecendo a nossa volta.  Para Bowditch e Buono (1992) “percepção refere-se ao modo como interpretamos as mensagens de nossos órgãos dos sentidos para dar alguma ordem e significado ao nosso meio ambiente.” A definição para Macêdo (2007) é o “processo pelo qual as pessoas tomam conhecimento de si, dos outros e do mundo à sua volta”. Esse método de reorganizar os dados e construir novas informações por meio da percepção facilita nosso processo mental e nos ajuda no autodesenvolvimento, na autopercepção, no autogerenciamento e autodirecionamento, estes estímulos você consegue treinando e praticando.

Não seja mais um espectador de sua vida, se tem alguma habilidade ou algum hobby, transforme-o em oportunidade e começa ainda hoje a montar um plano, mas tenha ciência de que no início nada é fácil, no entanto, tudo que é feito com amor e força de vontade prospera. Não deixe acontecer o pior para que as mudanças em sua vida sejam feitas. Seja resiliente!

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