O uso de à medida que e o na medida em que

 Os termos "à medida que" e "na medida em que" são expressões que indicam uma relação de proporção ou causa e efeito entre dois eventos ou circunstâncias. Embora sejam semelhantes, cada uma possui um uso específico.

  1. "À medida que": é usado para expressar uma relação de progresso, conforme algo acontece ou se desenvolve. Indica que à medida que uma ação ou evento ocorre, outro evento também acontece ou se desenrola de forma simultânea ou proporcional. É utilizado para descrever uma relação temporal ou de simultaneidade entre os eventos.

Exemplo: À medida que o sol se põe, a temperatura começa a cair.

Nesse exemplo, a queda da temperatura está relacionada ao fato de o sol estar se pondo. Conforme o sol vai se pondo, a temperatura vai caindo.

  1. "Na medida em que": é usado para expressar uma relação de causa e efeito ou proporção entre duas circunstâncias ou eventos. Indica que, na medida em que uma condição é atendida ou uma situação ocorre, outra consequência também se verifica. É utilizado para destacar a relação de dependência entre os eventos.

Exemplo: Na medida em que estudo mais, meu desempenho acadêmico melhora.

Nesse exemplo, a melhora do desempenho acadêmico está relacionada ao fato de estudar mais. Quanto mais estudo, maior é a melhora no desempenho.

É importante notar que essas expressões podem variar de acordo com o contexto e o significado que se deseja transmitir. Em geral, ambas as expressões são utilizadas para estabelecer uma relação entre eventos ou circunstâncias, destacando a progressão, simultaneidade ou causa e efeito entre eles.

Atitude

 As atitudes de uma pessoa são um determinante importante dos comportamentos relacionados com o desempenho: a quantidade e a qualidade da produção, o compromisso com a organização, o absenteísmo e a rotatividade. 

As atitudes influenciam no agir de uma certa forma e não de outra.

A produção de certos comportamentos dependem de diversos fatores, tais como: pressões individuais e da família, de colegas, experiências profissionais passada e presente, e a normas do grupo.

Seja resiliente!

 Há tempos venho acompanhando vários casos de pessoas resilientes, mas o que me chamou a atenção é que poucas utilizam este processo para se reinventarem e enfrentarem as suas necessidades e dificuldades, sem antes acontecer algo que a faça repensar sua atitude e comportamentos. Muitos agem de forma passiva na resolução de seus problemas, ou seja, esperam as coisas acontecerem para depois tomarem atitudes.

Na área da psicopatologia, resiliência é:

Padrões de respostas frente a estressores associados a doenças, dificuldades socioeconômicas, psicopatologias parentais e rupturas na unidade familiar em crianças, algumas delas  sucumbindo  a  tais  experiências,  enquanto que outras escapavam ilesas ou se tornavam mais fortes.

O conceito geral de resiliência como um padrão de funcionamento adaptativo no contexto de risco ou adversidade há duas condições básicas: 1. a exposição a um risco significativo; e 2. a evidência de adaptação positiva às  ameaças  ao  desenvolvimento.  A adaptação positiva pressupõe bom desenvolvimento apesar dos riscos; competência para lidar com o estresse, incluindo a capacidade de minimizar os efeitos do evento estressante; capacidade de recuperação rápida após o trauma; e, em longo prazo, contenção de respostas negativas e capacidade de prover consequências positivas a comportamentos que impliquem em superação da adversidade. (NERI; FONTES, 2015, p. 1477)

Pense bem! Não é preciso acontecer um acidente trágico, uma separação, uma discussão ou ser despedido de uma empresa para poder usar seu lado criativo, ser racional e mudar sua mentalidade para promover mudanças internas e externas na sua vida.

             “mudar é a oportunidade de ser o melhor” (CARMELLO, 2008)

A ideia de resiliência é a possibilidade de retomar a vida após uma agonia psíquica traumática ou em condições adversas. De acordo com Cyrulnik e Cabral (2015) uma vez acontecido o trauma não é possível voltar ao suposto estado de desenvolvimento anterior ao trauma,  [...] ou a pessoa passa a viver uma vida gastando boa parte de sua energia para se proteger das invasões e agressões do mundo, [...] ou então, encontra condições, oferecidas pela forma como seu traumatismo é tratado pelo ambiente, de realizar um processo de resiliência, de retomar suas possibilidades de investimento no cotidiano e de criação de novas oportunidades de viver. [...] Essa retomada permite que o indivíduo liberte-se do sofrimento, do isolamento e o traga de volta ao circuito relacional.

A exemplo dessas situações de pessoas que passam por traumas e conseguem retomar suas possibilidades, de criar novas oportunidades de se viver são os atletas da paraolimpíadas, pessoas vítimas de desastres ambientais, tais como: terremotos, maremotos, enchentes, ou até mesmo, acidentes automotores.

Para você que acompanha programas esportivos e vários outros noticiários, há sempre exemplos de pessoas comuns que por um determinado motivo, reenxergou a vida de forma que a fez sentir melhor e mais determinada a conseguir seus objetivos.

E, é isso que eu quero lhe mostrar, não espere o inesperado para que mude de atitude e de comportamento. Sei também o quanto é difícil tomarmos decisões de mudanças, principalmente, quando essas mudanças são em nós e que envolvem muita emoção e valor sentimental.

Mas tenha consciência de que o cenário a que nos encontramos é de incertezas e turbulências, e nesse cenário, somos pegos, em sua maioria, de surpresas desagradáveis, seja com demissão, seja com um número menor de clientes na empresa ou no seu negócio e, com isso, automaticamente teremos que fazer ajustes tanto na vida profissional quanto na pessoal, ou seja, reduzir gastos como: tirar filhos da escola particular, vender o carro e comprar um popular, diminuir as saídas com a família e por aí vai.

Saiba que independente da vontade de cada um, as pessoas têm que enfrentar seus próprios desafios, suas mudanças e buscar meios para que sobreviva a esta e outras turbulências.

“A resiliência não elimina o risco da mudança, mas encoraja líderes e colaboradores a se engajarem efetivamente na situação” (CARMELLO, 2008).

Portanto, precisamos aguçar mais nosso processo perceptivo para termos uma noção sistêmica do que está acontecendo a nossa volta.  Para Bowditch e Buono (1992) “percepção refere-se ao modo como interpretamos as mensagens de nossos órgãos dos sentidos para dar alguma ordem e significado ao nosso meio ambiente.” A definição para Macêdo (2007) é o “processo pelo qual as pessoas tomam conhecimento de si, dos outros e do mundo à sua volta”. Esse método de reorganizar os dados e construir novas informações por meio da percepção facilita nosso processo mental e nos ajuda no autodesenvolvimento, na autopercepção, no autogerenciamento e autodirecionamento, estes estímulos você consegue treinando e praticando.

Não seja mais um espectador de sua vida, se tem alguma habilidade ou algum hobby, transforme-o em oportunidade e começa ainda hoje a montar um plano, mas tenha ciência de que no início nada é fácil, no entanto, tudo que é feito com amor e força de vontade prospera. Não deixe acontecer o pior para que as mudanças em sua vida sejam feitas. Seja resiliente!

Pronomes átonos - Objeto direto e indireto

 

  • ME, TE, SE, NOS, VOS - Estes pronomes podem funcionar como objeto direto ou objeto indireto, a depender da regência verbal.

 Ex.: Para mim tudo vai bem.

ti sempre dizem a verdade.

Em ti repousaram as nossas esperanças.

  • O, A, OS, AS – Estes funcionam como objeto direto. Eles equivalem aos pronomes oblíquos tônicos preposicionados A ELE, A ELA, A ELES, A ELAS. Quando os verbos terminarem em R, S e Z, assumem a forma de LO, LA, LOS, LAS. Mas quando terminados em ditongo nasal, assumem as formas NO, NA, NOS, NAS. 

Ex.: vejo-o, estimo-a, quero-os, faço-as.

Vê-lo, estimá-la, querê-los, fazê-las, fi-lo,

Veem-no, estimam-no, querem-nos, fizeram-nas, dão-no.

  • LHES, LHES – substituem os termos que exigem preposição. Eles equivalem aos pronomes oblíquos tônicos preposicionados A ELE, A ELA, A ELES, A ELAS.

Ex.: Relatei-lhe o ocorrido.

O secretário lhe obteve bons negócios.

A explicação agradou-lhe.

Colocação Pronominal

 CASOS DE PRÓCLISE – NARIS-DOG

  • a) Palavras ou expressões Negativas (não, nem, nunca, jamais…). Exemplo: NÃO o procurei para pedir favores.
  • b) Advérbios (talvez, aqui, ali, lá, ontem…). Exemplo: TALVEZ o veja hoje pela manhã.
  • c) Pronomes Relativos (quem, qual, que, cujo, onde, quanto). Exemplo: São esperanças que morrem, sonhos QUE se vão.
  • d) Pronomes Indefinidos (alguém, quem, algum, qualquer, cada qual). Exemplo: CADA UM me fará uma tarefa especial.
  • e) Conjunções Subordinativas e coordenativas (quando, se, como, porque, que, logo que, mas) Exemplo: Não iria, ainda QUE me
  • f) Pronome Demonstrativo (Esse, este, aquele, desse) Exemplo: ESTE me parece melhor do que aquele.
  • g) Orações Optativas (com suj. Anteposto = exprimem desejo), interrogativas e exclamativas. Exemplos: QUE Deus te acompanhe! Quem se atreveria a isso? Quanto te arriscas com esse procedimento!
  • h) Em + Gerúndio. Exemplo: EM se tratando de vestibular
  • CASOS DE ÊNCLISE
  • a)    Em orações iniciadas por verbo. Exemplo: Contei-LHE todos os detalhes sobre o acidente.
  • b) Com verbo no imperativo afirmativo. Exemplo: Compreenda-ME, por favor.
  • c)  Quando na oração não houver nenhum caso de atração de pronome átono. Exemplo: A discussão impressionou-ME e muito.
  • MESÓCLISE
  • Isso ocorrerá quando o verbo estiver no futuro do presente ou no futuro do pretérito. Exemplo: Os professores MULTIPLICARÃO os assuntos.
  • Calar-ME-EI ao ouvir a voz de Pedro.

 

Natal

 Tempo de agradecer a Deus por tudo que foi proporcionado a nós neste ano, a saúde, as alegrias, as tristezas, o trabalho, as antigas e novas amizades e a família.

Tempo de agradecer a Deus pelas mudanças que fomos obrigados a fazer nesta pandemia, pois se não fosse ela, não teríamos feito. A palavra mudança tem vários sentidos, para uns, melhorias, resiliência, para outros nem tanto. A pandemia proporcionou mudanças que trouxeram muito choro, dor, sofrimento, fome e perdas para algumas famílias, mesmo assim agradeça.

Natal é tempo de RENOVAÇÃO, de perdão, de união e de reflexão. 

Desejo a todos um Natal abençoado e cheio de amor.

O que podemos mudar em nossa vida para recebermos o novo ano?

 Este ano que chega vem com as páginas em branco, isso nos proporciona várias oportunidades para reescrever ou escrever novas histórias. Este é o momento. Esta é a hora. O que eu tenho feito para mudar tudo o que vem acontecendo comigo? O que eu tenho permitido acontecer comigo e por que permito?

Já parou para pensar que a maioria das situações/coisas que acontecem em nossa vida, somos nós que permitimos. Muitas vezes falamos no momento em que temos que silenciar ou calamos, quando temos que responder. Muitas vezes deixamos de falar o que pensamos para não machucar o outro, mas aceitamos uma enxurrada de pensamentos expostos que nos machuca. Muitas vezes valorizamos “as verdades” do outro e não, o que somos.

Muitas vezes deixamos de expor as nossas ideias e, por isso, perdemos algumas oportunidades. Então, pare e pense. Você quer continuar te excluindo e te anulando?

Aos poucos nós podemos melhorar isso tudo. Se tiver dificuldade de responder, comece. Se tiver dificuldade de expor suas ideias, comece. Se tiver dificuldade de dizer não, comece. Se tiver dificuldade de filtrar as informações que você recebe, comece. Nunca é tarde para fazer aquilo que lhe trará paz, harmonia e alegrias para sua vida.

Pare de permitir que mensagens ruins estraguem seu dia. Existem pessoas que são negativas por natureza. Existem pessoas que são agressivas por naturezas. Existem pessoas que têm seus dias ruins, então, nunca permita que essas pessoas estraguem seu dia, você é superior a elas, você precisa remar melhor seu barco, para que as tempestades não lhe atinjam. Você está no controle. 

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Lei Lucas: Lei 13.722/18 – A Importância da Capacitação em Primeiros Socorros nas Escolas

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